“Um pacto de suicídio.” Robert Sandford critica a última cimeira da ONU sobre o clima, realizada no mês passado no Egipto, e apela a um novo processo protegido do cartel global dos combustíveis fósseis.
A salva do autor segue-se a uma reunião em que activistas foram assediados, vigiados e marginalizados pelo governo autoritário do Egipto, enquanto lobistas da Exxon, Chevron e outros gigantes dos combustíveis fósseis invadiam o local.
Uma análise da lista provisória de presença da ONU mostra que 636 lobistas dos combustíveis fósseis foram inscritos nas negociações, um aumento de 25 por cento em relação à conferência COP26 do ano passado, em Glasgow.
A contagem de 503 nomes na lista de convidados da ONU é maior do que a de qualquer país, de acordo com uma análise feita por uma coligação de grupos liderada pela Global Witness.