
Entre os habitantes do Médio Oriente que trabalham para os meios de comunicação estrangeiros, não encontrará ninguém que critique a Arábia Saudita ou apoie a resistência a Israel, escreve As`ad AbuKhalil. Eles simplesmente não serão contratados.
O clamor contra a decisão de Trump de retirar as tropas da Síria revela um apetite pela hegemonia regional, escreve As'ad AbuKhalil. Também minimiza a capacidade das milícias nativas de defender o território pelo qual lutaram e morreram.
Deixando de lado os avisos de que estava prestes a desencadear o Armagedom no Médio Oriente, George W. Bush lançou um ataque não provocado ao Iraque em 19 e 20 de Março de 2003, cujas ramificações ainda enfrentamos hoje, escreve Nat Parry.
Um refrão comum é que o Ocidente deve “fazer alguma coisa” para ajudar a Síria, mas isto é como argumentar que a gasolina que foi usada para iniciar um incêndio também pode ser usada para apagá-lo, explica Caitlin Johnstone.
Exclusivo: A indignação selectiva relativamente ao sofrimento civil na Síria – exaltando os abusos do governo sírio e minimizando os efeitos dos ataques aéreos da coligação liderada pelos EUA – mina a legitimidade da defesa dos direitos humanos, argumenta Jonathan Marshall.
As guerras lideradas pelos neoconservadores no Médio Oriente desencadearam uma onda demográfica na Europa, com a chegada de refugiados da Síria, do Iraque, do Afeganistão, da Líbia e de outros países devastados pela guerra. Apesar da resistência política, esta inundação irá inevitavelmente remodelar o carácter étnico do continente,…