Marjorie Cohn relata a resolução da Assembleia Parlamentar sobre “prisioneiros políticos”, incluindo seu alarme de que a CIA “estava supostamente planejando envenenar ou mesmo assassinar” o editor do WikiLeaks.
A decisão do Supremo Tribunal de Londres que permite ao editor do WikiLeaks recorrer da sua ordem de extradição deixa-o definhando com uma saúde precária numa prisão de segurança máxima. Esse é o ponto.
Os advogados do editor do WikiLeaks – numa tentativa final na terça-feira para impedir a sua extradição – lutaram corajosamente para abrir buracos no caso da acusação e obter um recurso.
O editor do WikiLeaks fará seu último apelo esta semana aos tribunais britânicos. Se ele for extraditado, será o fim das investigações sobre o funcionamento interno do poder por parte da imprensa.
“Este linchamento legal marca o início oficial do totalitarismo corporativo” – de uma palestra que o autor proferiu num comício em Nova Iorque no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
A Lei de Espionagem, tal como é aplicada ao editor do WikiLeaks ou a qualquer outro jornalista, também viola as normas básicas do devido processo, argumenta Bruce Afran.
Apesar dos pedidos privados e públicos de assistência diplomática para o editor do WikiLeaks, a política de Canberra – demonstrada pelos documentos da FOI – tem sido de inactividade cúmplice face à sua perseguição, relata Kellie Tranter.