
Não pode haver democracia e guerra colonial; um aspira à decência, o outro ao fascismo. Entretanto, os dissidentes outrora bem-vindos são agora hereges num jornalismo clandestino, no meio de um cenário de conformidade mentirosa.
Algumas das nossas reportagens especiais de Setembro examinaram o risco de uma guerra nuclear sobre a Coreia do Norte, a mudança no equilíbrio de poder no Médio Oriente e a crescente histeria sobre o portão da Rússia.
Algumas das nossas histórias especiais em Agosto centraram-se na crescente hostilidade oficial de Washington em relação à dissidência, na tendência da administração Trump para uma guerra mais interminável e no agravamento das crises na Coreia e no Médio Oriente.
Os grandes meios de comunicação social (MSM) dos EUA apresentam-se como árbitros da divulgação da verdade e do profissionalismo jornalístico – o padrão-ouro global – mas os seus preconceitos profundamente arraigados, especialmente em relação à Rússia, desmentem essa auto-imagem, observa William Blum.
Algumas das nossas histórias especiais de Fevereiro centraram-se no início controverso da presidência de Trump, na crescente histeria sobre a Rússia e nos perigos da Nova Guerra Fria.