O Consortium News estará nos Tribunais Reais de Justiça esta semana para o que poderá ser a última audiência de Julian Assange na Grã-Bretanha. Jornalistas no exterior foram impedidos de fazer cobertura remota.
Um grupo parlamentar australiano escreveu ao ministro do Interior do Reino Unido pedindo uma investigação sobre os riscos para a saúde de Assange caso ele fosse extraditado.
Os deputados enfrentarão opiniões obstinadas sobre Assange entrincheirado no establishment político dos EUA, com dois dias para educar os funcionários do Congresso, do Estado e da Justiça sobre a ameaça à Constituição e à liberdade de imprensa, relata Joe Lauria.
O secretário de Estado dos EUA confirmou que a Austrália pressionou os EUA para acabar com o processo contra o editor do WikiLeaks, mas disse inequivocamente que iria continuar, relata Joe Lauria.
O presidente dos EUA provavelmente não avançaria no caso sem alguma medida para salvar a aparência para afastar a pressão da CIA e do seu próprio partido, escreve Joe Lauria.
A advogada de Assange, Jennifer Robinson, disse ao Tribunal Belmarsh em Sydney que a própria CIA que conspirou para matar o editor do WikiLeaks também teria uma palavra importante nas condições de sua prisão se ele fosse condenado nos EUA.
Matt Kennard, do Reino Unido desclassificado, conversa com o ex-presidente do Equador que em 2012 concedeu asilo ao editor do WikiLeaks e agora vive ele próprio em asilo político.
“Vamos usar todas as vias de recurso”, disse Stella Assange numa conferência de imprensa em Londres na sexta-feira, depois de o secretário do Interior ter assinado a ordem de extradição, relata Joe Lauria.