Joe Bader recorda Charles Horman, Frank Teruggi, Ronni Moffit e Orlando Letelier – todos mortos pela junta militar chilena apoiada por Kissinger-Nixon que derrubou o governo Allende.
Citando exemplos da liderança de Richard Nixon, a historiadora Joan Hoff-Wilson refere-se a Henry Kissinger como “um mensageiro glorificado”, escreve Robert Scheer.
O diplomata mais notório dos Estados Unidos estava por detrás de importantes tratados de controlo de armas nucleares com a URSS, que mantiveram um limite sobre a possibilidade de intercâmbio nuclear catastrófico.
O Chile sob Pinochet foi o terreno experimental para um projecto económico, o neoliberalismo, que inspirou tanto Ronald Reagan como Margaret Thatcher. Foi também um laboratório de tortura e desaparecimento forçado de seres humanos, escreve Brad Evans.
Lisboa, depois da revolução, foi a sala de aula do autor. Enquanto Washington fazia de outra nação uma das suas experiências de realidade alterada, a imprensa dos EUA jogava POLO – “o poder de deixar de fora” – com abandono.
Os americanos compreender-se-ão de forma menos fantástica se considerarem até que ponto o fim do Sistema de Serviço Seletivo, há meio século, lhes deu permissão para adormecerem o seu eu público.
O papel do antigo conselheiro sénior de política externa dos EUA – que acaba de completar 100 anos – tem sido exagerado no mundo árabe. Mas isso não é para exonerar seus crimes.
A viagem europeia de Zelensky pode ser vista como a preparação para a reunião da aliança militar atlântica na Lituânia, dentro de dois meses, escreve MK Bhadrakumar.
Donald Trump não está a ser alvo dos delitos e crimes graves que parece ter cometido, mas sim por desacreditar e minar o poder enraizado do duopólio dominante.
Sobre o propósito da OTAN: “Manter os americanos dentro, os russos fora e os alemães abaixo” – ditado atribuído a Lord Hastings Ismay, secretário-geral da OTAN 1952-1957.