Enquanto Biden promete assistência militar a Israel e a retórica anti-Palestina se intensifica no Capitólio, a Voz Judaica pela Paz apela aos americanos para que pressionem os legisladores para ajudarem a acabar com os ataques aéreos em Gaza.
A classe política internacionalmente, a uma só voz, emitiu declarações de apoio ao “direito de Israel à autodefesa”, um direito que concede ao opressor mas nega aos oprimidos.
Em 2012, a ONU determinou que sem uma “acção hercúlea” por parte da comunidade internacional, em 2020 Gaza “não será habitável”, escreve Phyllis Bennis. O ano de 2020 chegou e se foi.
Na ONU, o embaixador da Palestina questionou a posição de alguns países sobre o “direito de defesa” de Israel, dizendo que é uma compreensão errada da história que só começa quando os israelitas são feridos, relata o Peoples Dispatch.
Israel segue o manual colonial. Morte por morte. Atrocidade por atrocidade. Mas é sempre o ocupante quem inicia esta dança macabra e troca pilhas de cadáveres por pilhas maiores de cadáveres.