A fome de genocídio e de limpeza étnica influencia as declarações dos altos responsáveis israelitas e influenciou a sua conduta nesta guerra. A conversa sobre vítimas civis é ignorada, assim como os pedidos de cessar-fogo, escreve Vijay Prashad.
Não pode haver democracia e guerra colonial; um aspira à decência, o outro ao fascismo. Entretanto, os dissidentes outrora bem-vindos são agora hereges num jornalismo clandestino, no meio de um cenário de conformidade mentirosa.
A paz estava entre os princípios fundadores do movimento Verde mundial. Mas com a ameaça de guerras mais amplas na Ucrânia e no Médio Oriente, o movimento Verde está dividido quanto à paz e à guerra.
Parece agora que estamos a anos-luz de distância de quando Israel se preocupou com a reacção internacional ao assassinato de civis de Gaza, como relatou Joe Lauria nesta entrevista com um ex-comandante da Marinha de Israel e chefe do Shin Bet em 2012.
À medida que os políticos ocidentais se alinham para aplaudir Israel enquanto este faz passar fome e bombardeia os civis de Gaza, é importante compreender como chegámos a este ponto – e o que isso significa para o futuro, escreve Jonathan Cook.
A premissa da agenda do WINEP era que as sucessivas administrações dos EUA tinham prestado demasiada atenção ao problema palestiniano e à opinião pública árabe, escreve As'ad AbuKhalil.
Os extremistas que agora lideram o governo israelita não fizeram segredo dos seus planos para agir com ainda mais força contra os palestinianos. Foi e é um barril de pólvora que agora explodiu.
O fascismo é sempre filho bastardo do liberalismo falido. Isto foi verdade na Alemanha de Weimar. Foi verdade na Itália. E isso é verdade nos Estados Unidos, escreve Chris Hedges.