Para cumprir a decisão do Tribunal Mundial, os EUA teriam de pôr termo à sua assistência militar a Israel e deixar de fornecer cobertura política e diplomática para permitir a ocupação do território palestiniano por Israel, escreve Marjorie Cohn.
Um conjunto extenso e historicamente sem precedentes de instituições internacionais oferece ferramentas inestimáveis para alcançar o que Immanuel Kant chamou de “federação de Estados livres”, escreve Jeffrey Sachs.
Condenando o excepcionalismo dos EUA, o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, expôs ao Conselho de Segurança como o mundo pode superar a agressão liderada pelos EUA para encontrar a coexistência pacífica num mundo multilateral.
De olho nas futuras resoluções do Conselho de Segurança da ONU relativas a Gaza, Dan Becker discute um possível mecanismo na Carta da ONU para forçar os EUA a abster-se de votar.
O Conselho de Segurança da ONU reuniu-se na quarta-feira para debater o ataque em curso de Israel à cidade de Rafah, em Gaza, onde foi condenado por mortes de civis.
Num golpe para os EUA, a Assembleia Geral da ONU votou na sexta-feira para dar à Palestina, cuja condição de Estado já reconheceu, adesão plena à ONU, forçando os EUA a outro veto embaraçoso no Conselho de Segurança, diz Joe Lauria.
A campanha em massa de alimentos para Gaza foi também uma campanha para contestar o crescimento do sionismo cristão no país e aprofundar os laços com a luta palestiniana.
Como mostra a votação sobre a adesão plena da Palestina à ONU, a única forma de compreender a estrutura de poder global centralizada nos EUA é observar o que os seus responsáveis fazem e não dizem.